sexta-feira, 26 de abril de 2024

Kalinda a princesa que perdeu os cabelos e outras histórias africanas


 Kalinda, a princesa que perdeu os cabelos, e outras histórias africanas.

Celso Sisto
61 pages
Added: 
2022-08-19
Copies: 1
O livro traz diversos contos do continente africano por meio dos quais o leitor poderá explorar a riqueza da cultura dos diferentes povos que lá vivem. “Os contos populares africanos me devolvem as raízes do mundo. E trazem (imaginariamente) as vozes ancestrais para sussurrarem nos meus ouvidos.

O menino maluquinho

 

O menino maluquinho
Ziraldo
(Editora Melhoramentos)
EAN / ISBN13: 
9788506055106
UPC / ISBN10: 
8506055105
Added: 
2022-06-29
Copies: 1
Um menininho traquinas, diziam. Tinha macaquinhos no sótão, deitava e rolava, fazendo confusão. Um anjinho, um saci? Alegria da casa, liderava a garotada. Namorador, fazia versinhos, compunha canções, inventava brincadeiras. Era sabido, um amigão. “Menino Maluquinho”, diziam sorrindo as pessoas. Não era, não! Só mais tarde descobriram que tinha sido um garotinho muito amado e, por isso mesmo, muito feliz.
Em Andamento

 

Edição rápida
Atrás do Paraíso 
Ivan Jaf
Cópias: 1
A história de Ivan Jaf começa em Lisboa. no início do século XVI. com o sonho de um jovem chamado Diogo Azevedo. Após a morte da mãe. ele decide se lançar a uma empreitada: conhecer o Paraíso. Pará ele. um lugar distante da Europa. Provavelmente no calor dos trópicos. banhado de sol. onde a vida é uma festa interminável. Sem enredo. as peripécias de Diogo - que é obrigado até a enfrentar um ...

Durante aquele estranho chá. Perdidos e achados


 Durante aquele estranho chã. Perdidos e achados

Lygia Fagundes Telles 203 páginas ( tombo 9676)
Cópias: 1
Reunidos pela primeira vez em 2002, estes textos breves, de origens, naturezas e épocas diversas, compõem um vívido painel de memórias de Lygia Fagundes Telles, com destaque para seus encontros e diálogos com personalidades literárias que, de um modo ou de outro, marcaram a sua formação como escritora

Ligeiramente pecaminosos -vol 5- Os Bedwyns


 Ligeiramente Pecaminosos

Mary Balogh (tombo13603) 270 páginas
2016(Arqueiro)
EAN/ISBN13: 
9788580416176
UPC/ISBN10: 
8580416175
Adicionado: 
07/07/2022
Cópias:  1
"Inteligente, divertido, delicioso. Mais uma vez Mary Balogh nos brinda com uma história bem escrita, de personagens irretocáveis e trama engenhosa." - Publishers Weekly Em meio à Batalha de Waterloo, lorde Alleyne Bedwyn é ferido e dado como morto pela família. Ao acordar, ele se vê no quarto de um bordel sem lembrar quem é ou como foi parar ali. Sua única certeza é que deseja conquistar o coração do anjo que cuida dele todo dia. Contudo, assim como ele, Rachel York não é quem parece. Depois de enfrentar uma situação difícil, que a levou a viver numa casa de pecados, agora a bela e inteligente jovem precisa recuperar seu dinheiro e as economias das amigas prostitutas, roubados por um falso clérigo. E o belo soldado de quem vem cuidando parece perfeito para se passar por seu marido e ajudá-la em seus planos. Porém, apesar de ter perdido a memória, Alleyne não perdeu nada de sua sedução. De volta a Londres, os dois se envolvem em um escândalo pecaminoso e, a cada beijo, esquecem que seu relacionamento é apenas uma farsa e ficam mais perto de se entregar à paixão. Neste quinto livro da série Os Bedwyns, Mary Balogh apresenta um romance repleto de humor, com personagens carismáticos que o leitor não conseguirá abandonar ao fim da história.

quinta-feira, 25 de abril de 2024

Ligeiramente casados- (Os Bedwyns - livro 1)


 Ligeiramente Casados

Mary Balogh (tumba 13474) 286 páginas
2014(ARQUEIRO)
EAN/ISBN13: 
9788580413212
UPC/ISBN10: 
8580413214
Adicionado: 
07/07/2022
Cópias:  1
A beira da morte, o capitão Percival Morris fez um último pedido a seu oficial superior: que ele levasse a notícia de seu falecimento a sua Irma e que a protegesse custe o que custar! Quando o honrado coronel lorde Aidan Bedwyn chega ao Solar Ringwood para cumprir sua promessa, encontra uma propriedade prospera, administrada por Eve, uma jovem generosa e independente que não quer a proteção de homem nenhum. Porém Aidan descobre que, por causa da morte prematura do irmão, Eve perdera sua fortuna e será despejada, junto com todas as pessoas que dependem dela... a menos que cumpra uma condição deixada no testamento do pai: casar-se antes do primeiro aniversário da morte dele o que acontecera em quatro dias. Fiel a sua promessa, o lorde propõe um casamento de conveniência para que a jovem mantenha sua herança. Após a cerimônia, ela poderá voltar para sua vida no campo e ele, para sua carreira militar. Só que o duque de Bewcastle, irmão mais velho do coronel, descobre que Aidan se casou e exige que a nova Bedwyn seja devidamente apresentada a rainha. Então os poucos dias em que ficariam juntos se transformam em semanas, até que eles começam a imaginar como seria não estarem apenas ligeiramente casados. Neste primeiro livro da série Os Bedwyns, Mary Balogh nos apresenta a família que conhece o luxo e o poder tão bem quanto a paixão e a ousadia. São três irmãos e três irmãs que, em busca do amor, beiram o escândalo e seduzem a cada página.

segunda-feira, 22 de abril de 2024

Menino invisível


 Menino Invisível

José Marcelo Rodrigues Freire
(MAZZA)
EAN / ISBN13: 
9788571603653
UPC / ISBN10: 
8571603650
Added: 
2022-08-19
Copies: 1
Antes fosse brincadeira de criança, mas existem mesmo os meninos e meninas invisíveis. José Marcelo, o autor, conseguiu ver um e contou a história dele, que foi premiada no Concurso Nacional de Literatura “João de Barro”, da cidade de Belo Horizonte em 1997. O menino da história só era visto pelos animais como os gatos e cachorros da rua. Na sua solidão, esse menino faz várias confidências para o leitor. Ah! Ele só pôde contar a história quando deixou de ser invisível

O menino e o bruxo


 O menino e o bruxo

Moacyr Scliar
2007 119 páginas 

Cópias:  1
No Rio de Janeiro do século XIX, Joaquim Maria Machado de Assis acorda de um sonho em que é um escritor famoso. Mas a realidade do menino é bem diferente: tímido, mulato, pobre e gago, ele tenta vender doces. Porém, um acontecimento mágico vai mudar sua vida.

As meninas


 As meninas

Lygia Fagundes Telles
246  páginas
Adicionado: 
17/08/2022
Cópias:  1
As Meninas, de Lygia Fagundes Telles, é uma obra ícone de sua época por tratar de assuntos polêmicos em um contexto de repressão. O romance gira em torno da história de três universitárias, de diferentes realidades sociais, que vivem em uma mesma pensão. Elas compartilham vivências, problemas e reflexões em um contexto efervescente.

A menina sem palavra


 A menina sem palavra

Mia Couto
157 páginas
Adicionado: 
2022-06-28
Cópias:  1
Narrada por uma criança órfão de pai e mãe queive com seu tio, uma pessoa solitária e calada. Sem saber a quem contar, o menino guarda suas angústias, como os sonhos que têm com sua mãe, quem não conhecera, e observa a ascensão de seu tio como milícia. A reprodutibilidade da maldade é alvo do conto.

A menina que roubava livros


 A menina que roubava livros

MARKUS ZUSAK

Cópias:  12
Ao perceber que a pequena Liesel Meminger, uma ladra de livros, lhe escapa, a Morte afeiçoa-se à menina e rastreia suas pegadas de 1939 a 1943. A mãe comunista, perseguida pelo nazismo, envia Liesel e o irmão para o subúrbio pobre de uma cidade alemã, onde um casal se dispõe a adotá-los por dinheiro.

A menina dos sonhos de renda


 A menina dos sonhos de renda

Marília Lovatel
63  páginas ( tombo 14524 )
Adicionado: 
2022-06-27
Cópias:  2
Filó e Marisol, duas gerações de rendeiras, que, ao tecer a maior renda do mundo, tecem junto suas histórias. Na trama, como nas rendas, os fios se entrelaçam em meio a imagens poéticas e valores como família, amizade, fé, perseverança e coragem.

Mendax


 Mendax

Breno Fernandes
127 pages
Added: 
2022-06-23
Copies: 1
Na trama, três adolescentes, Naia, Guto e Diacuí, se juntam para desvendar o enigma da identidade do Esplêndido Mendax, pseudônimo de um autor best-seller cujo rosto ninguém nunca viu, o que leva os jovens a entrar em contato com diversos escritores que vivem em Salvador hoje em dia.

Memórias quase póstumas de Brás Cubas


 Memórias quase póstumas de Machado de Assis

Álvaro Cardoso Gomes
240 pages
Added: 
2022-06-28
Copies: 2
Ao perceber que morreria em breve, Machado de Assis decide registrar alguns fatos de sua vida: a infância pobre, a relação com a família, a lenta ascensão social, o amor por Carolina, além de sua trajetória como escritor. Entremeando fatos reais e ficcionais, Machado de Assis é mostrado na intimidade do dia a dia.

Memórias póstumas de Brás Cubas (graphic novel)


 Memórias póstumas de Brás Cubas( graphic novel)

Machado de Assis ( adaptação Luiz Antonio Aguiar)
2013 95  páginas

Cópias:  22
Memórias póstumas de Brás Cubas se enquadra no gênero literário conhecido como sátira menipéia, no qual um morto se dirige aos vivos para criticar a sociedade humana. É exatamente o que faz o narrador, ao contar a história de sua vida após o próprio falecimento.

Memórias póstumas de Brás Cubas


 Memórias póstumas de Brás Cuba

Machado de Assis
142  páginas
Adicionado: 
2022-11-11
Cópias:  1
Memórias Póstumas é uma narrativa confusa e sem linearidade. O personagem principal, como sugere o título, resolve, depois de morto, contar a história da sua vida através de uma seleção dos episódios mais relevantes, desde o seu nascimento até a sua morte. Essa narrativa não segue, porém, nenhuma sequência cronológica

Memórias póstumas de Brás Cubas em HQ


 Memórias Póstumas Bras Cubas em HQ

Joao Batista Melado/Wellington Tadeu Srbek de Arau (tombo 14222)
2010(Nova Fronteira)
EAN/ISBN13: 
9788579480041
UPC/ISBN10: 
8579480043
Adicionado: 
19/10/2022
Cópias:  2
Nesta adaptação de Memorias Póstumas de Brás Cubas, os autores contam em quadrinhos a história de Brás Cubas, um homem que depois de morto resolveu escrever sua biografia.

Memórias do subsolo


 Memórias do subsolo

Fiódor Dostoiévski
174 pages
Added: 
2022-06-15
Copies: 1
Memórias do Subsolo” é o aquecimento para o colosso que veio a seguir, “Crime e Castigo”. E pasmem, senhores leitores aqui deste espaço, para essa minha vergonha que revelarei a todos vocês, essa autocrítica fruto de uma negligência, imprevidência e descuido. Ainda não li “Crime e castigo”. Mas vos digo em alto e bom som. Pagarei essa dívida que tenho para comigo e para com vocês ainda neste primeiro semestre. Muitos me chamarão de um bravateiro. Mas juro que eu lerei esse livro antes de julho.

Vamos à história? “Memórias do subsolo” é composto de duas partes. A primeira parte é uma confissão, um monólogo que revela para o grande público seus pensamentos mais íntimos. Ele ridiculariza, ri de si mesmo, e provoca a todos a reagirem contra ele. Pois bem, o autor fictício de “Memórias do subsolo”, que escreve na primeira pessoa, afirma logo de cara que ele tem as características do anti-herói.

“Sou um homem doente... Um home mau. Um homem desagradável.”

Escrito por um aposentado burocrata do governo de quarenta anos, vivendo com um servo a quem despreza, aponta suas flechas para uma plateia imaginária, a que ele se refere como “você” ou “meus senhores”. Alternadamente ele insulta e se humilha diante deles, (deles quem?). Das ideias ocidentais do progresso, das ideologias do egoísmo racional, do utilitarismo, dos pensadores alemães, como Kant “do bem e do belo”, dos socialistas de sua época, em outras palavras, de todas as suas influências.

Quando o narrador diz que dois mais dois é igual a quatro, este é um fato matemático, mas os homens não funcionam dessa forma, ou seja, matematicamente. A parte racional do homem civilizado é apenas uma maquiagem, ou seja, o homem é composto de ambos: do racional (dois mais dois são quatro) e do irracional. Se os homens funcionassem de forma puramente racional, eles seriam previsíveis. E o homem é um ser imprevisível.

“O que suaviza pois em nossa civilização? A civilização elabora no homem apenas a multiplicidade de sensações e...absolutamente nada mais. E através do desenvolvimento dessa multiplicidade, o homem talvez chegue ao ponto de encontrar prazer em derramar sangue.”

“... Pelo menos, se o homem não se tornou mais sanguinário com a civilização, ficou com certeza sanguinário de modo pior, mais ignóbil que antes. Outrora, ele via justiça no massacre e destruía, de consciência tranquila, quem julgasse necessário; hoje embora consideremos o derramamento de sangue uma ignomínia, assim mesmo ocupamo-nos com essa ignomínia, e ainda mais que outrora” (pgs. 36 e 37)

O narrador revela-se incapaz de tomar decisões ou agir com confiança. Ele explica que essa incapacidade é devido à sua “hiperconsciência”, ou seja, ao seu grau intenso de consciência, capaz de imaginar as consequências de suas ações. Essa hiperconsciência faz com que ele perceba em si que é um fraco, mesquinho e covarde, compreendendo que não pode usufruir os prazeres da vida. Tudo isso faz com que ele se retire do mundo e migre para o seu subsolo, evitando fantasias sobre a vida e ao mesmo tempo sendo incapaz de fazer algo produtivo para si mesmo.

Essa amargura por inação acaba criando em torno de si uma quantidade imensa de dúvidas e questões não resolvidas, metade desespero, metade crença. Ele está consciente que está enterrado vivo no seu subsolo durante quarenta anos nesse estado de hiperconsciência e desesperança duvidosa, no inferno dos desejos insatisfeitos. E à medida que lemos, vamos chegando perto desse pântano autogerado e impenetrável.

Na segunda parte do livro, “A propósito da neve molhada”, o narrador revela dois incidentes em de sua vida pessoal que foram importantes para ele. O primeiro, com um oficial e o segundo, com uma prostituta. Ele conhece um oficial por acaso em uma situação social que lhe dá um empurrão, ele se sente humilhado. Ele passa anos de sua vida trabalhando uma maneira de retaliar esse empurrão. Ele imagina todas as situações possíveis de encontros. Até que um determinado dia esse oficial aparece e eles se chocam. O narrador considera-se vingado e o oficial não deu a mesma importância que o narrador deu, ou seja, para o oficial nada de importante aconteceu.

O segundo incidente ocorre após uma festa para a qual ele não fora convidado. Ninguém o queria lá, mas ele permanece só de maldade. Desprezado por todos os convidados, que se retiram para outro lugar sem convidá-lo, diz para si que pretende desafiar um dos homens para um duelo e sai a procura desse homem. Acaba conhecendo Lizza, uma prostituta. Mas fico por aqui.

“Memórias do Subsolo” é uma acusação da insuficiência humana e de sua racionalidade, e ao mesmo tempo é uma forma desesperada do próprio narrador de querer se encaixar nesse mundo que ele tanto despreza. O resultado disso tudo? Um livro perturbador, que se agarra em um imaginário fio da esperança solitariamente, sabendo que ele nunca será encontrado, apenas encontrará os males psicológicos assombrando egos esbofeteados. Podemos chegar à conclusão no final desse desabafo de sentirmos luto por nós mesmos, devida à nossa própria insuficiência, e sermos convidados pela vida a habitar os nossos subsolos. Mas caberá a você, leitor, a decisão.